Pacientes usam óculos de Realidade Virtual enquanto médicos operam seus cérebros

Entre os procedimentos mais delicados na medicina um dos que lideram o ranking são procedimentos cirúrgicos no cérebro. Um imprevisto pode comprometer alguma habilidade fundamental do paciente, como a movimentação e a fala. Uma equipe de médicos franceses começou a utilizar um novo método para reduzir riscos de danos “invisíveis: Realidade Virtual.

Durante uma cirurgia, o time do Centro de Pesquisa em Cancerologia e Imunologia de Nantes, mantém o paciente consciente, ainda que esteja anestesiado, para acompanhar suas reações. Com um eletrodo, os médicos conseguem paralisar partes específicas do cérebro e por alguns segundos observar se habilidades como a fala estão sendo impactadas.

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Uma das complicações é analisar essas reações de tarefa simples. Se um paciente não consegue se movimentar direto ou falar, é um claro sinal de que aquela área do cérebro merece mais cuidado por exemplo. A cognição social e capacidades como reconhecimento não-verbal, o problema pode se manifestar apenas muito depois da cirurgia. Nesse ponto entra a Realidade Virtual.

Os médicos apresentam ao paciente ainda na mesa de cirurgia situações sociais por meio do Óculos de Realidade Virtual para experimentar em testes se há impacto na capacidade de interpretar linguagem não-verbal. Em um cenário 3D, o paciente interage com diferentes avatares, e com essas interações se torna possível medir possíveis alterações indesejadas.

Existe diferentes cenários interessantes de uso para esse para essa aplicação. Um músico, por exemplo, pode ser colocado em uma orquestra virtual para que os cirurgiões consigam preservar sua capacidade de tocar instrumentos.

Via: RFI

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Veja como a Realidade Aumentada pode ajudar a medicina

A pandemia mostrou ao mundo a necessidade da aliança da tecnologia com a medicina andarem de mãos dadas. Um dos avanços que teve rápida ascensão foi a presença da realidade aumentada para auxiliar e mudar processos no segmento da saúde.

O que é Realidade Aumentada ?

Diferentemente da Realidade Virtual, que insere o usuário em um cenário distinto do nosso mundo, a Realidade Aumentada busca mantê-lo ancorado ao mundo real.

A lógica é expandir seu conhecimento de mundo ao seu redor. Para isso, insere informações curtas, diretas e importantes nele. Com isso, permite uma maior interação e aumenta as possibilidades de execução de tarefas. Assim, o usuário se conecta ao mundo virtual para interagir com objetos limitados além da sua imaginação. Durante essa interação é que o recurso pode ajudar em tratamentos médicos.

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 Medicina e Tecnologia

Em entrevista ao Olhar Digital, a fundadora e sócia-diretora da Orentt Medicial, Valéria Ribeiro destaca o pouco investimento no seguimento, ” a telemedicina é uma realidade, assim como a cirurgia robótica, mas ainda é necessário investir mais nos recursos tecnológicos. “O mercado acaba fazendo mais do mesmo”, lamentou.

A fundadora da empresa também relata que a Realidade Aumentada e Virtual já são necessidades latentes na atualidade. Um dos exemplos citados pela a entrevistada é as cirurgias robóticas, que foram recentemente regulamentadas pelo Conselho de Medicina no Brasil.

Os objetos mais utilizados por médicos com Realidade Aumentada estão inclusos smartphones, câmeras, óculos inteligentes e até mesmo capacetes com interfaces completas. Integrando isso com as cirurgias robóticas, aprovadas recentemente no Brasil, sendo possível realizar procedimentos com muito mais agilidade e precisão.

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Via: Olhar Digital