Carros elétricos a longo prazo pagam sua diferença com economia na gasolina

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Em estudo publicado recentemente pela The Zero Emission (Zeta), revela que pessoas que possuem carros elétricos a longo prazo são compensados com o baixo custo em combustíveis. O proprietário sai no lucro entre US$ 6 (R$ 28.600) e US$ 10 mil (R$ 47.670) de economia feita ao se adquirir um carro elétrico custando muito mais na hora da compra.

A medida que o preço da gasolina sobe o preço da eletricidade permanece com pequenos ajustes ao longo dos anos. Isso faz com que não haja disparada no aumento da energia.

Enquanto isso, os preços do combustíveis para os carros a combustão se mostraram mais voláteis ao longo do tempo. Muito disso é visto inclusive agora, com a invasão da Ucrânia pela Rússia. Os preços do barril do petróleo atingiram recordes e consequentemente o preço da gasolina disparou.

Uma vida sem petróleo

Na analise realizada com três dois principais veículos norte-americanos ( categoria SUV, sedan e picape) foi observado um grande número de estados americanos com o objetivo de comparar com EV semelhantes.

Em destaque no relatório está os custos de carregamento que não são vinculados ao mercado global de petróleo e não estão sujeitos as ondulações do preço da gasolina, escassez e interrupções de abastecimento.

Com base no estudo, a realizadora da pesquisa sugere que a partir do mês de abril de 2022, dirigir um carro elétrico é imensamente mais barato do que ter um carro movido a gasolina. O grupo de defesa dos EVs chega a dizer que “os veículos elétricos são 3-5 vezes mais baratos de dirigir por quilômetro do que os veículos movidos a gasolina”. Alguns fabricantes de EV defendem a adoção total em 2030 nos EUA.

Carro elétrico sendo carregado

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Brasil e sua realidade

A alta nas bombas de combustíveis no Brasil tem lançado holofotes sobre um tipo de veiculo pouco utilizado na região. Segundo estudos da Boston Consulting Group ( BCG) e a Associação Nacional de Fabricantes Veículos Automotores (Anfavea), os carros elétricos apresentam menos de 1% das vendas no mercado. A expectativa porém é que o cenário melhore nos próximos anos. Projeções feitas pelas organizações estimulam que o Brasil pode chegar a 2035 com 22% de vendas no modelo eletrificado.

Apesar de a popularização de veículos elétricos no Brasil ainda dependa de investimentos do poder público, das concessionarias e dos produtores de combustíveis em valores em volta de 150 bilhões de reais, o cenário é apontado pelo estudo como importante para reduzir a poluição gerada pela indústria dos transportes.

Hoje, a metade das emissões desses poluentes vem do transporte individual, apontam dados da Organização Mundial de Saúde ( OMS)

Especialistas ainda concluem que existe uma grande carência de postos de recarga e os altos preços de um carro elétrico que custam a partir de 100 mil reais são grandes entraves no momento. A tendência é ter uma redução de custos no próximos anos, com a desaceleração na produção de carros a combustão e o barateamento da produção dos eletrificados.

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Via: Ecoa; olhar digital

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