Entre os procedimentos mais delicados na medicina um dos que lideram o ranking são procedimentos cirúrgicos no cérebro. Um imprevisto pode comprometer alguma habilidade fundamental do paciente, como a movimentação e a fala. Uma equipe de médicos franceses começou a utilizar um novo método para reduzir riscos de danos “invisíveis: Realidade Virtual.
Durante uma cirurgia, o time do Centro de Pesquisa em Cancerologia e Imunologia de Nantes, mantém o paciente consciente, ainda que esteja anestesiado, para acompanhar suas reações. Com um eletrodo, os médicos conseguem paralisar partes específicas do cérebro e por alguns segundos observar se habilidades como a fala estão sendo impactadas.
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Uma das complicações é analisar essas reações de tarefa simples. Se um paciente não consegue se movimentar direto ou falar, é um claro sinal de que aquela área do cérebro merece mais cuidado por exemplo. A cognição social e capacidades como reconhecimento não-verbal, o problema pode se manifestar apenas muito depois da cirurgia. Nesse ponto entra a Realidade Virtual.
Os médicos apresentam ao paciente ainda na mesa de cirurgia situações sociais por meio do Óculos de Realidade Virtual para experimentar em testes se há impacto na capacidade de interpretar linguagem não-verbal. Em um cenário 3D, o paciente interage com diferentes avatares, e com essas interações se torna possível medir possíveis alterações indesejadas.
Existe diferentes cenários interessantes de uso para esse para essa aplicação. Um músico, por exemplo, pode ser colocado em uma orquestra virtual para que os cirurgiões consigam preservar sua capacidade de tocar instrumentos.
Via: RFI
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